O projecto parte de um conceito de cidade constituído por ruas, praças e pátios, associado a uma vivência rural característica de parte das populações residentes na zona, sendo o maior grupo de etnia cigana.
O novo bairro integra 304 fogos a custos controlados com diferentes tipologias, flexíveis aos diferentes grupos familiares existentes. A tipologia dos edifícios usada foi a do quarteirão fechado com pátio interior, onde se localizam parcelas para todos os residentes, que podem ser utilizadas como hortas.
A estratégia de parcelamento, e ocupação do solo utilizada visa contribuir para a ocupação dos residentes e oferecer alternativas para uma economia informal. Com a introdução das hortas urbanas evitou-se a marginalização habitual nas grandes áreas verdes e reduziram-se custos na manutenção dos espaços públicos.